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Na Cozinha da Raiozinho

Na Cozinha da Raiozinho

A dieta: capítulo 4

Amanhã é dia de voltar à nutricionista, fazer o balanço desta primeira semana de muita alface, pepino (e depois da notícia sobre a bactéria no pepino nem imaginam a quantidade de pessoas que se lembrou de mim e me disse para ter cuidado com o pepino), peixe cozido e grelhado e carne branca grelhada com sal e azeite.


Portanto novidades só amanhã... de qualquer modo estou optimista em relação a uma potencial reconciliação com a balança e com a fita métrica. Sim, porque a barriguinha inchada fez puff, goes on... e as calças que há duas semanas estavam apertadas e arrepanhadas, agora deslizam suavemente. Bendita alface... mas que saudades da minha comidinha boa...


 

A dieta: capítulo 3

A coisa mais difícil não é a dieta restrita, as privações das minhas iguarias... a parte mais difícil é ter de tomar o raio das vitaminas com sabor a laranja podre logo pela manhã em jejum. Blhéc!!!!


Difícil é também a questão da falta de imaginação ou vontade de cozinhar. Felizmente o homem da casa vai tratando das suas próprias refeições, com a minha ajuda, claro, mas liberta-me da tristeza de cozinhar e não poder comer.


Com esta dieta restrita, esta semana mal cozinho. Da alface ao pepino, a criatividade limita-se ao peixe/carne/ovos/enlatados que me é permitido comer.


Claro que a vantagem é preparar a minha refeição em 5 minutos. E hoje, quando vim almoçar a casa preparei na hora o almoço e soube-me bem.


 


Almoço: pepino às rodelas temperado com sal, vinagre de maçã e azeite; omelete feita com uma gema e quatro claras. Ficou bem fofa e soube-me muito bem. Complementei o almoço com umas tirinhas de peito de peru fumado.


 


Jantar: alface verde (com o tempero do costume) e uma lata de atum ao natural (atum que já uso há bastante tempo).


 


Não sinto fome. O meu corpo não emite sonoros roncos de quem está esfomeada. Mas sinto uma certa luta, como se fosse uma ressaca, contra a vontade de comer mais. Não se nota tanto nas refeições principais, uma vez que já há algum tempo tenho vindo a diminuir o consumo de arroz, massas ou batata preferindo os vegetais e as saladas. Noto, sim, nas pequenas refeições. Ao pequeno-almoço aquela fatia de pão com fiambre de frango sabe-me a pouco, dá vontade de devorar mais umas quantas fatias com manteiga ou queijo fresco. Os lanches idem. É aqui que entra a gelatina SOS... para me saciar a vontade de comer mais.


Isto faz-me perceber que realmente comemos mais do que verdadeiramente precisamos. Se o corpo fica saciado e devidamente alimentado com uma fatia de pão, para que comemos três ou quatro?


Sinto falta da fruta. É o hábito. Como muita fruta ao longo do dia... principalmente nestes dias quente. Uma vez mais recorro à gelatina para me "esquecer" da fruta. E o leite salva-me aquela vontade de comer à noite, pouco antes de deitar.


Sem dúvida que está a ser uma reeducação alimentar, nem tanto do corpo, mas da minha mente. Perceber que afinal não preciso devorar meio pacote de tostas nem de comer bolachas ou chocolates pouco antes de me deitar. Verdade que isto já não acontece há algum tempo, daí o estranhar continuar a aumentar de peso.


 


A demanda continua. Eu sei que esta cozinha agora anda amorfa e chata, mas é a minha cozinha/alimentação actual. Que sirva de testemunho na primeira pessoa de uma fase de reeducação alimentar, de perceber como funciona o meu/nosso corpo e aprender a comer dentro das suas verdadeiras necessidades.


Ainda que esta primeira semana seja a de maiores privações para uma desintoxicação do corpo, ainda que faltem 5 dias para a próxima consulta e o início da segunda fase, a verdade é que já me sinto menos inchada. Não sei se isso se traduz no peso ou no perímetro corporal, mas sem dúvida que se traduz numa sensação de maior leveza, sem aquela sensação de inchaço incómoda que vinha a sentir.


 

A dieta: capítulo 2

Hoje foi o primeiro dia completo da dieta.


Estou bem. Acho que a ideia de comer neste momento é mais psicológica que propriamente o estômago a roncar. É que, por exemplo, ao lanche comi a única tosta que me é permitida, com um bocadinho de fiambre de frango, e fiquei com vontade de comer meio pacote barrado com manteiga... só de pensar dá-me água na boca.


 


O almoço foi o mesmo que jantei ontem, já que deixei preparado para esse efeito mesmo. O jantar hoje foi peixe. Dei uma fervura num lombo de dourado, alourei-o em azeite, borrifei com vinagre de maçã e comi com uma grande saladeira cheia de alface. A comer alface assim, não tarda nada ando por aí a fazer cri-cri.


 


Desafio mesmo foi ir às compras ao supermercado, passar ao lado dos chocolates, gelados e crepes... e fazer beicinho e ar de cachorro abandonado quando o J* queria trazer crepes de chocolate e gelados. Felizmente teve "pena" e decidiu não trazer nada disso, até porque ainda há gelados no congelador.


A bicicleta é que tem estado parada. Primeiro por causa da lesão do pé, entretanto já fiz umas pequenas sessões de 30 ou 40 minutos, mas esta semana só lhe passo ao lado. Semana cansativa no trabalho. A última coisa que penso quando acabo de arrumar a cozinha é ir para cima da bicicleta suar. Já que não cedo às tentações da gula, cedo à da preguiça, que é como quem diz, banho quente, pijama e sofá ou caminha na ronha com os gatos a vegetar com a tv ligada.


Escolhi mesmo bem a semana para começar esta dieta: semana intensa no trabalho, e a próxima ainda vai ser mais... e com a monstruação a dar os seus típicos sinais de chatice. É que acertei no timing mais complicado que podia haver, fónix. Se aguentar esta semana, aguento tudo. Haja força de vontade.


 

A dieta: capítulo 1

Ora que iniciei hoje um programa de reeducação alimentar. De há algum tempo para cá tenho notado o meu corpo descontrolado, aumentando de peso apesar dos meus cuidados alimentares e exercício físico. Decidi consultar uma nutricionista em busca de respostas e soluções.


 


Esta primeira semana vai ser a de maiores restrições, já que o objectivo é desintoxicar o corpo. Assim, alimentação limitada a:


- carnes brancas (frango, peru e coelho, embora possa comer vaca uma vez por semana) e peixes (sem restrições, podendo comer enlatados desde que sejam em azeite ou natural, o que eu já consumo há muito tempo);


- charcutaria de frango ou peru;


- pão de aveia e tostas de aveia para o pequeno almoço e lanches (manhã e tarde);


- leite magro;


- ovos ( no máximo duas vezes por semana) cozidos ou escalfados, embora também possa fazer uma omelete com um fio de azeite e usando mais claras que gemas (por exemplo uma gema e 3 claras);


- alface (verde ou roxa), pepino e endívias são os únicos acompanhamentos permitidos nas refeições principais, não se podendo misturar nenhum deles;


- gelatina sem gordura e açúcar como alimento SOS: é a única coisa que me é permitida comer sempre que me apetecer, seja a que horas for;


- azeite é a única gordura permitida, nada de óleos, manteigas, margarinas;


- vinagre só de sidra ou maçã (precisamente o que uso há muito tempo).


 


A completar o programa de desintoxicação: suplemento vitamínico em ampolas, drenante para diluir num 1,5L de água e beber ao longo do dia.


 


Nesta primeira semana nada de lacticínios a não ser o leite magro, nada de legumes cozinhados, nada de arroz, massa ou batata, nada de fruta, nada de sopa.


 


A partir da próxima semana serão (re)introduzidos alguns alimentos, ou categorias alimentares, aos poucos, poucas de cada vez para perceber como reage o corpo a esses alimentos.


 


Assim sendo, o jantar de hoje foi um bife de frango grelhado num fio de azeite e alface verde a acompanhar. A gelatina de amora está pronta para amanhã complementar os meus lanches, fiambre de frango e tiras de peito de peru (tipo fiambre ralado) também já habitam no frigorífico para os meus pequenos-almoços. Na lista de compras semanal já estão os vegetais permitidos... e já fervilham na minha cabeça várias ideias para refeições seguindo estes restritos parâmetros.


 


Novidades em breve...

Já a pensar na dieta que será prescrita...


 


Jantar ligeiro, saudável, mas sem esquecer a parte do saboroso, porque boca como a minha, come tudo, mas tem de saber bem (problema é que não sou esquisita).


 


Uma sopa leve... na panela coloquei 2 dentes de alho, 1 cebola, 2 courgettes, 1 nabo, 2 cenouras, um pouco de alho francês, reguei com um fio de azeite, temperei com umas pedras de sal, cobri com água e levei a cozer. Passei tudo com a varinha mágica e adicionei umas folhas de couve lombarda em juliana grosseira. Bem suave, bem saborosa...


 


Para prato principal... cozi uma embalagem de bacalhau em lascas e 4 ovos. Num tacho largo (à falta da wok, mas ando a sonhar com uma) coloquei 2 dentes de alho esmagados, azeite e levei a aquecer. Juntei pequenas cabeças de bróculos (crus) e deixei saltear. Reguei com molho inglês e deixei cozinhar. Entretanto, acrescentei o bacalhau e os ovos cortados às rodelas. Envolvi tudo e borrifei com umas gotas de vinagre de maçã.


A intenção era boa, só que o raio do pudim chamou por mim, e pronto, lá fui eu lambuzar-me com pudim caseiro. Mas a rambóia está prestes a acabar, oh se está!!


 


 

A minha primeira quiche...

... foi de atum.


Anteriormente a minha irmã tinha experimentado a versão vegetariana da coisa. Uma quiche deliciosa e colorida, de legumes.


Mas o homem da casa resmungou a falta de proteína animal e ontem, para não cair no mesmo erro optei por uma variação com atum.


Comprei a massa quebrada juntamente com o creme de soja (em substituição das natas) no supermercado e aproveitei uns legumes que tinha no frigorifico para enriquecer a receita.


 


Ingredientes:



  • Massa quebrada de compra

  • 2 latas de atum ao natural

  • 1/2 pimento vermelho

  • 1/2 alho francês

  • 1 cenoura

  • 1 dente de alho grande

  • 1/2 cebola

  • 1 folha de louro

  • 1 c. sopa de azeite

  • creme de soja

  • 1 ovo

  • Salsa picada


Preparação:


 


Comecei por ligar o forno em temperatura média para o aquecer, enquanto preparava a quiche.


Forrei a tarteira com a massa quebrada sob o papel vegetal que ela já traz e com um garfo fiz alguns furinhos. Entretanto, num tacho coloquei a cebola e o alho picados, a folha de louro e o azeite a refogar. Quando a cebola ficou translúcida, acrescentei o pimento e a cenoura cortados aos cubinhos, o alho francês às rodelas e o atum escorrido. Envolvi toda a mistura e deixei refogar um pouco. De seguida polvilhei com a salsa picada e envolvi os ingredientes mais uma vez. Retirei a mistura do fogão e dispus na tareira, por cima da massa. À parte bati um ovo com o creme de soja e reguei com isso o preparado anterior.


Levei ao forno a gratinar até a massa ficar dourada.

Sugestão

Para o meu almoço de hoje resolvi aproveitar coisas que tinha no frigorífico sob pena de se estragarem. Do jantar de ontem sobraram umas batatas e bróculos cozidos, de uma sobremesa do fim de semana sobraram 7 gemas, havia um ovo estalado no frigorífico.


Amassei as batatas e os bróculos com um amassador de batata. Bati as gemas e juntei-lhe o ovo que estava estalado e mais dois. Misturei com os legumes amassados. Levei um naco de vaqueiro a derreter numa frigideira e verti a mistura. A ideia era fazer omelete, ou tipo tortilha, mas estava complicado para virar, acabei por mexer como se fosse ovos mexidos. Temperei com alho em pó e um pouco de salsa picada.


Depois, já no prato, juntei pedacinhos de salpicão, tomate cereja e cebola. Reguei com azeite e umas gotas de vinagre de maçã.


 



 


Ficou uma delícia. Óptima ideia para aproveitar restos de legumes, óptima refeição ligeira e fresca para estes dias quentes, prática para levar para o trabalho. Enfim, é só vantagens!


 

Massa + legumes + cubos de atum + miolo de camarão = COMER COM PRAZER


Na semana passada trouxe do supermercado uma embalagem de cubos de atum fresco (mas congelado) e andava a pensar como havia de os confeccionar.
Olhando para o frigorífico e a ver uns belos bróculos ali verdinhos e estaladiços, lá me decidi.


Num tacho largo (à falta de wok) levei a saltear em azeite e alho picadinho os cubos de atum. Quando estavam assim douradinhos, juntei miolo de camarão e cogumelos. Tapei e deixei suar cerca de 5 minutos, para libertarem a água. Acrescentei os bróculos, envolvi e deixei suar mais um bocadinho. Adicionei 1/2 pimento vermelho em cubos, tomate cereja e cebola cortada grosseiramente, reguei com 3 colheres de sopa de molho de soja e deixei tomar sabor. Por fim misturei fusilli al dente, envolvi tudo muito bem, polvilhei com mistura de ervas finas... e foi um regalo a comer!! (depois queixo-me da balança e tal)


 

Pediram-me um bolo feito por mim... hesitei, arrisquei e saí-me bem!!

Tradição no trabalho, quem faz anos leva bolo, de preferência feito em casa. Não importa o aspecto tosco, não importa não ter decoração toda bonita... achei piada, ainda tentei explicar que não era lá muito boa na doçaria. Retorquiram que a menina é tão dada à culinária e não faz bolos?! Pois... lá tive que meter mãos na massa e suplicar para que a coisa corresse bem.


Inspirei-me em duas receitas diferentes, fiz uma junção e... saiu este bolo de chocolate e noz


 



 


 


Ingredientes:


- 1 chávena de açúcar


- 1/2 chávena de óleo (uso de soja)


- 7 ovos


- 1 chávena de cacau em pó (usei chocolate em pó Cadbury)


- 3/4 chávena de água a ferver


- 1 chávena e meia de farinha


- 1/2 chávena de nozes moídas


 


Começa-se por bater o açúcar com o óleo. Juntam-se as gemas e bate-se até obter um creme homogéneo e fofo. Mistura-se bem o chocolate em pó na água quente e junta-se ao creme. Adiciona-se a farinha (já misturada com as nozes moídas e um pouco de fermento em pó) aos poucos, batendo sempre. Por fim envolve-se as claras previamente batidas em castelo. Vai ao forno a 180º em forma untada e polvilhada. O bolo deve ficar bem fofo, e se ficar um pouco húmido, é mesmo assim, já que a massa deste bolo é um pouco líquida.


Recebi muitos elogios, estava uma delícia... e a verdade é que foi todo!!


 

Jardineira de frango


 


Na púcara de barro coloquei 3 dentes de alho laminados, 2 cebolas cortadas em meias luas, o frango em pedaços pequenos, uma lata de tomate, ¼ pimento vermelho e 2 pimentos padron em tirinhas. Tapei e deixei o frango suar e cozinhar um pouco em lume brando. Antes de colocar as batatas aos cubos, acrescentei um pouco de caldo de galinha ao estufado. Deixei as batatas ferverem e acrescentei a cenoura aos cubos e ervilhas. Deixei acabar de cozinhar.


Ficou bem saboroso, e para mal dos meus pecados, aquele molhinho com pão... {#emotions_dlg.drool}


 

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