Nota: Este post estava para ser mais um simples post a dar conta de mais uma das minhas simples receitas... mas depois de ler este fantástico post da Luarte, não resisti a parodiar um bocadinho com esse fenómeno que dá pelo nome de Bimby. Serve a presente nota para perceberem a ironia humorística do que se vai seguir.
Frango de tomatada (não sei se isto existe, mas foi o que me passou pela cabeça)
A coisa é simples: 3 dentes de alho cortados grosseiramente, 2 cebolas médias em meias-luas, uma malagueta picada, um fio de azeite, 6 a 8 tomates maduros cortados grosseiramente, frango cortado em pedaços não muito grandes, meio cubo de caldo de galinha... salsa (de frasquinho) e mangericão. Tudo pra dentro do tacho. Tapa-se o tacho. Leva-se a lume brando... e vejam bem, o tacho faz tudo sozinho, só temos de cortar e pôr as coisas lá para dentro. E mais... enquanto estufou, passei a ferro. Fantástico pá, o meu tacho cozinha sozinho enquanto eu tenho tempo para fazer outras coisas.
Ah e tal, mas demorou cerca de 40 minutos a estufar... pois... se não demorasse 40 minutos eu não tinha tido tempo de passar a ferro. O meu tacho pensa em tudo!!
Ontem, ao jantar em casa da sogra o resultado foi trazer parte do coelho que ela ontem não cozinhou, já temperadinho. Hoje, foi chegar e repetir aquela receita fabulosa de arroz de coelho, simples e deliciosa.
Ando um bocadinho desleixada aqui com o cantinho da culinária. Tenho uns tantos post's em rascunho, com as fotos dos pratos que fiz nos últimos tempos, à espera de dias com alguma paciência e disponibilidade para escrever as receitas e publicá-las. Não estão esquecidas... estão pendentes, como uma série de coisas nos meus dias. E vai chegar o dia em que deixarão de estar pendentes... assim espero!
Hoje, depois de um dia cansativo no trabalho, daqueles que só apetece chegar a casa tomar um bom banho e ficar a vegetar no sofá, resolvi ceder à tentação de experimentar a sensação do momento. Na dúvida, comprei os dois sabores, e quando cheguei a casa escolhi o de ervas aromáticas.
Só para ser diferente, assei meio frango sem cortar em pedaços. Segui as instruções, e ainda um pouco reticente, lá fui acompanhando o assado, virando o saco de vez em quando.
E pronto... junto-me ao clube das donas de casa rendidas à maravilha do directo no forno da Maggi.
Nada disso... o que se passa é o seguinte: O pai da menina tem um restaurante, a modos que quando saio de lá, a ultima coisa que quero ver à frente são tachos, panelas e fogões, de maneiras que ando a cozinhar muito pouco. No entanto, no outro dia preparei um jantar em casa e agora venho cá deixar a receitinha.
O que tinha em mente para fazer, eram os bifes com alecrim. Nada de muito especial, temperar a carne com alho, sal e as folhas de alecrim, levar a grelhar et voit lá... só que eu lá me armei em Raiozinho Maria e toca de inventar.
Olha o que saiu foi:
'Bifes de vaca com alecrim e molho de iogurte'
Num almofariz, esmaguei 2 dentes de alho médios, uma malagueta e uma colher de sopa de azeite. Bati a carne e pincelei-a com esta mistura. Coloquei-a depois num prato, aromatizei com o alecrim e tapei. Deixei apurar sabor durante alguns momentos (enquanto me ocupava de outras tarefas domésticas).
Entretanto, numa tigela à parte, misturei dois iogurtes naturais, 1 colher de sopa de mostarda e pimenta preta (a gosto).
Pus a frigideira a aquecer, retirei o alecrim dos bifes e juntamente com o molho com que os temperei, alourei-os bem, de ambos os lados. Juntei uma latinha de cogumelos e a mistura do iogurte.
Acompanhei com uma salada de alface e batatas fritas, se bem que aqui pode ser o que a imaginação ditar: batata cozida, arroz, massa, puré... enfim!
Para sobremesa foi sorvete de limão (deixarei a receita deste mais para a frente).
Porque estava eu com a tv na Sic Mulher quando fui para a cozinha preparar o jantar... ia com uma ideia, mas a meio da coisa mudei de ideias, e ainda bem que o fiz. E na Sic Mulher estava a dar a Nigella, aquele portento de mulher, que passa a vida a lamber os dedos, a revirar os olhos e a dizer "huuuummm, delicious"!
Ora bem, a ideia inicial era aproveitar umas costeletas grelhadas do fim de semana, picar, fazer com molho de tomate, cozer esparguete e tá feito... mas estava eu a picar a carne quando desceu em mim sei lá o quê e surgiu a ideia de fazer um empadão de arroz...
Bamos lá começar pelo início... não tem ciência nenhuma. Desossar as costeletas, parti-las em pedaços e passar na picadora, mas bem picadinho, mesmo "em pó". Depois fazer um refogado com uma cebola picada, dois dentes de alho picados e um fio de azeite. Acrescentar dois pacotes de polpa de tomate, mexer bem, misturar a carne picada, envolver, e regar com uma mini (cerveja). Tapar e deixar ferver em lume brando para reduzir o molho.
Entretanto... o arroz. Picar uma cebola, levar a alourar com um fio de azeite, deitar o arroz, regar com água, temperar com sal e deixar ferver. Quando ferver, adicionar couve cortada em juliana e cenoura ralada... deixar ferver, e quando estiver quase cozido, retirar do lume, escorrer o excesso de água. Passo seguinte é montar o empadão: num pirex colocar uma porção do arroz no fundo, depois a carne, ultimar com nova porção de arroz, e polvilhar com queijo (usei fatias de queijo que tinha no frigorífico quase quase a acabar o prazo). Levar a gratinar no forno... e...
Sem falsas modéstias... ficou tao bom, tão bom, mas tão bom que está-me a apetecer ir jantar outra vez!! Ai mal posso esperar pelo almoço amanhã