Ando eu entusiasmada por aos poucos ir experimentando receitas, simples, de bolos... a coisa tem corrido bem e lá vou ganhando confiança em mim, de que sim, sou capaz de fazer bolos e saírem bem...
Hoje tinha na ideia aventurar-me em mais uma receita nova. Brownies. Depois vi uma receita de pães de leite e fiquei com água na boca. Aventureira que só eu, ou não, decidi fazer as duas. Comecei pelos pães de leite...
Ingredientes:
500g farinha
3 colheres de sopa de frutose
1 pacotinho de açúcar baunilhado (não estava na receita original, foi acrescento meu)
2 colheres de chá de fermento em pó
2 ovos
1 colher chá sal
2 chávenas leite frio
Seguindo as instruções da receita, bati as claras em castelo e reservei. Numa taça grande coloquei a farinha, a frutose, o açúcar baunilhado, o fermento em pó, abri um buraquinho e coloquei as duas gemas e as duas chávenas de leite. Bati. Juntei as claras em castelo. E comecei a ver a massa muito líquida. Juntei mais farinha. Mas foi pouco e acabou-se. Lá se foram os brownies!! E o raio da massa estava um bocado líquida. Cheirou-me que não ia conseguir moldar bolinhas com aquilo. Não tinha mais opções... deixei a massa repousar cerca de meia hora (a receita original dizia entre 5 a 10 minutos de repouso) na tola esperança que o repouso a fizesse mais espessa. Pois sim...
Recurso... e haja imaginação... já que tinha acabado com a farinha e os brownies ficaram para outro dia, resolvi adaptar. Peguei numa tablete de chocolate de culinária, parti-a em pedacinhos e misturei na massa dos supostos pães de leite. Como aquilo estava líquido e nem na Terra do Nunca daria para moldar bolinhas, untei e polvilhei um tabuleiro e massa lá para dentro e forno com ela. Quando cozeu, cortei em quadrados, como seria para fazer os brownies.
Resultado... uma espécie de brownie mas com massa de pão de leite e pepitas de chocolate.
Juro que tiro foto e mostro, mas para já fica só o relato deste meu desastre no mundo da doçaria (a máquina está sem bateria e ainda não carreguei para tirar foto), sendo que me safei e disfarcei a coisa. J* quando acordou e viu a espécie de bolo foi-se a ele e foram logo dois quadrados. E disse que sim, que estava bom. Quando lhe perguntei se ele sabia o que era, respondeu prontamente e com um sorriso de orelha a orelha:
- BROWNIES!
Quem se riu fui eu e lá confessei que era suposto serem pãezinhos de leite.
Vi esta receita no blog Laranja e Canela e não pensei duas vezes. Era mesmo o bolinho que decidi fazer para o fim-de-semana, com alguns ajustes.
Ingredientes:
7 ovos
200 gr de frutose (ou 300 de açúcar)
200 gr de farinha
1 dl de óleo de soja
1,5 dl de leite
100 gr de coco ralado
1 colher de chá de fermento em pó
manteiga para untar a forma e farinha para polvilhar
Juntar as gemas com a frutose e bater até obter um creme fofo. Juntar a pouco e pouco o óleo, o leite, a farinha com o fermento. Bater até obter uma massa consistente e macia. Juntar o coco. Envolver as claras em castelo. Levar a cozer no forno previamente aquecido a 180º.
O bolo chiffon é conhecido por ficar húmido. Já experimentei há bastante tempo um bolo chiffon de chocolate que é divinal, e vou ter de repetir a receita. Este de coco também é fantástico, óptimo para o lanche com um chá quente ou leite a acompanhar.
Escusado será dizer que inspirei-me numa receita, mas não passou disso mesmo. Esta receita era suposto serem uns rolinhos de filetes de pescada recheados com um molho de cogumelos e natas. Mas como estava com pouca disposição para uma apresentação tão ao estilo gourmet, resolvi simplificar as coisas.
Ingredientes:
filetes de pescada
200 grs de nata (usei de soja)
250 gr de cogumelos frescos
1 cebola
sumo de limão
azeite
sal, pimenta
salsa picada para polvilhar (opcional)
Cortei os filetes em pequenas tiras. Temperei com sal, pimenta, sumo de limão e salsa.
Lavei os cogumelos e laminei-os. Salteei os cogumelos em azeite. Juntei a cebola picada, e depois de alourar, juntei as tiras dos filetes de pescada, envolvi tudo e reguei com o líquido da marinada. Deixei estufar em lume brando cerca de 20 minutos. Adicionei as natas, envolvi e deixei levantar fervura.
Mais uma experiência totalmente improvisada com o intuito de aproveitar uns pedaços de galinha estufada que andavam no frigorífico.
Como tinha massa folhada, não pensei duas vezes. Entre uma tarte, um quiche ou uma empada, saiu assim qualquer coisa como uma empada.
Comecei por desossar, limpar de peles e gorduras e desfiar a carne de galinha. Reservei.
Depois escaldei um chouriço de carne, pelei-o e piquei-o na picadora. Reservei.
Na picadora piquei 3 cenouras pequenas, uma courgette e meio pimento vermelho. Reservei os legumes.
Numa frigideira refoguei em azeite cebola picada e alho picado. Juntei o chouriço de carne, a mistura de legumes trituados. Envolvi tudo e reguei com um pouco da água de escaldar o chouriço. Juntei a galinha desfiada. Misturei bem e deixei tomar gosto.
Forrei uma tarteira com a massa folhada. Piquei a base com um garfo, verti o preparado da carne e legumes. Dobrei as pontas que sobravam da massa folhada de modo a cobrir parcialmente o recheio. Bati um ovo e passei por cima.
Levei ao forno a gratinar a cerca de 200º.
O resultado foi uma agradável surpresa. Acompanhei com uma salada de alface.
No dia seguinte ainda me soube melhor, à temperatura ambiente, do que quando saiu do forno acabada de fazer.
Lembei-me que pode ser uma ideia para quem aderiu, e bem, a esta moda do tupperlunch. É prática de levar num tupperware para o trabalho e nem precisa de ser aquecida, já que se come muito bem à temperatura ambiente. E se não tiver possibilidade de levar uma salada, também não é essencial, uma vez que na empada estão incorporados legumes.
Deixo a sugestão. Quando houver restos de carnes no frigorífico, esta pode ser uma boa reciclagem da comida.
Normalmente as receitas que vemos de bifes com molho de café levam natas. Vi uma no site da Vaqueiro que não levava natas, me pareceu extremamente simples e acessível, e decidi experimentar, ainda que com algumas variações.
Ingredientes:
bifes de porco
sal
pimenta (mistura de 5 pimentas com moinho)
azeite
alho picado
1 cálice de vinho do Porto
1 café forte (açucarado)
1 dl de leite
Numa frigideira antiaderente dourar os bifes de ambos os lados em azeite. Temperar com sal e pimenta enquanto fritam.
Reservar os bifes.
Deitar o alho picado e o vinho do Porto na frigideira, mexendo bem para misturar com os resíduos deixados pela carne. Juntar o café e o leite. Envolver tudo e deixar levantar fervura. Adicionar os bifes na frigideira, regar com o suco que largaram e deixar levantar fervura em lume brando.
O molho fica mais líquido, e se preferirem mais espesso podem juntar uma clher de maizena no leite ou então usar as natas. Mas para quem quer um molho saboroso, simples e pouco calórico, sem dúvida este é uma boa alternativa ao molho de café para bifes.
Esta foi uma daquelas receitas que me chamou a atenção por ser diferente, ainda que nada de muito complicado ou elaborado, mas diferente. E como gosto muito de experimentar novos sabores, ou novas combinações de sabores, lá a experimentei.
Ingredientes:
frango cortado em pedaços não muito grandes
sumo de limão
1 cálice de vinho do Porto
sal e pimenta
pão ralado
miolo de nozes
azeite
Retirar a pele do frango e cortá-lo em pedaços não muito grandes. Temperar com sumo de limão, o cálice de vinho do Porto, sal e pimenta. Deixar marinar um pouco.
Escorrer o frango da marinada, passá-lo por pão ralado (usei um pão que já tinha dois dias e piquei-o na picadora), colocar os pedaços do frango num tabuleiro com um pouco de azeite no fundo, verter o líquido da marinada, polvilhar com nozes picadas e reagar com um fio de azeite. Levar a assar no forno pré-aquecido a 220º entre 45 minutos a 1 hora.
Como já se foi o tempo dos grelhados, o forno volta a entrar em acção. Retirei a ideia num dos muitos blogs de culinária que vejo e fiz a minha adaptação.
Ingredientes:
2 carapaus grandes
3 dentes de alho laminados
1 cebola grande em meias-luas
azeite
tomate (1 lata)
1/2 pimento vermelho
mangericão fresco
gengibre fresco ralado
sal e pimenta
Primeiro temperei os carapaus com sal e pimenta.
Depois no liquidificador piquei e misturei o tomate, o pimento, umas folhinhas de mangericão frescas, um pouco de gengibre ralado e um fio de azeite.
Numa frigideira levei a refogar a cebola e os alho num fio de azeite. Quando a cebola começou a dourar, juntei a mistura de tomate e envolvi tudo. Deixei tomar gosto.
Num tabuleiro de ir ao forno coloquei os carapaus, reguei com o molho de tomate e levei ao forno pré-aquecido a 220º. Em cerca de 30 minutos estava pronto.
Acompanhei com bróculos cozidos e o delicioso molho de tomate.
Esta receita foi-me gentilmente cedida pela nutricionista, que pelas conversas e trocas de ideias, já percebeu que gosto de cozinhar e ando empenhada em adaptar as receitas convencionais para uma componente menos calórica e mais saudável.
Ingredientes:
1 embalagem de bacalhau lascado
200 gr de miolo de camarão
2 a 4 alhos franceses
3 dentes de alho
6 ovos
azeite
pimenta
coentros (ou outra erva aromática)
Escalde o bacalhau e reserve.
Corte os alhos franceses em rodelas finas, pique os dentes de lho e leve a saltear em azeite bem quente num tacho antiaderente durante 2 minutos. Tape o tacho e deixe estufar em lume brando.
Adicione o miolo de camarão e o bacalhau lascado e mexa durante uns minutos.
Junte os ovos batidos e a pimenta. Envolva tudo muito bem. Por fim decore com com coentros picados e sirva de imediato.
Acompanhei com salada de tomate.
Quando comentei com o J* que tinha uma receita da nutricionista e a ia fazer a expressão dele foi mais ou menos esta:
Foi caso para dizer que primeiro estranhou e despois entranhou. Adorou o prato e quando comento que fiz uma receita que a nutricionista me deu ele faz logo um . Portanto, está mais que aprovada!
Ao passar os olhos nos blogs de culinária que tenho no reader, esta receita prendeu-me a atenção. É que se fez ali um click instantâneo sobre o que fazer com um bom bocado de lombo de porco assado que andava no congelador. Achei a receita estupenda para "reciclar" esse lombo.
Tratei de o tirar para descongelar e no dia seguinte coloquei mãos na massa. Mas como se pode ver pela minha foto, o resultado final foi um pouco diferente.
À falta de misturadora, fiz mesmo tudo na picadora, aos bocadinhos que aquilo é pequeno.
Triturei a carne, depois 2 cenouras pequenas, 1 courgette com casca, meio pimento vermelho, 3 dentes de alho e 1 cebola. Misturei os legumes numa taça. Reguei o fundo de um tacho largo com azeite, aqueci e juntei a mistura de legumes triturados. Deixei dourar. Acrescentei a carne picada, um pacote de polpa de tomate e reguei com caldo de carne que já tinha preparado. Envolvi tudo, abafei e deixei apurar. E foi por aqui que fiquei. Provei e gostei tanto que já nem fiz as trouxas com a couve. Servi com esparguete e acompanhei com salada de alface. Como ainda sobou carne, provavelmente vou fazer um empadão com arroz integral...
Este é um clássico, daqueles bolos básicos, simples, que qualquer um faz. Pois eu resolvi fazê-lo, já que reúne todas as vantagens e mais algumas: baixo custo, fácil execução, óptimo para pequeno almoço, lanche, sobremesa, a qualquer hora sabe sempre bem.
Ingredientes:
1 iogurte (magro aroma a limão da linha linesse do Lidl)
1 medida (copo de iogurte) de óleo (usei de soja)
5 ovos
4 medidas de farinha
1 colher de chá de fermento em pó
2 medidas de frutose (ou açúcar)
Misturar as gemas com o açúcar até obter um creme homogéneo e fofo. Juntar o iogurte, a farinha com o fermento e o óleo. Bater bem a massa. Bater as claras em castelo e envolve-las na massa com um batedor de varas. Levar ao forno a 180º em forma untada e polvilhada com farinha.