Obrigada ao Sapo pelo destaque. Sabe sempre bem! E muito bem soube esta sobremesa que fiz no fim-de-semana, e ainda há ali um restinho no frigorífico para mais logo me deliciar. (Depois levo castigo da nutricionista)
TARTE TIPO QUEIJADA DE LIMÃO
Ingredientes:
3 ovos
150 gr de frutose (mas pesei mal as 150 gr, pus um pouco menos e não senti falta, mas isso sou eu que gosto das sobremesas pouco doces) ou 300 gr de açúcar
150 gr de farinha s/ fermento
0,5L de leite (uso magro)
raspa e sumo de 1 limão (pensei fazer com laranja, mas fica para a próxima)
açúcar em pó para polvilhar
Untar uma forma de tarte com manteiga e polvilhar com um pouco de farinha.
Bater bem os ovos com o açúcar. Juntar a raspa e o sumo do limão. Misturar a farinha com o leite e mexer até a farinha dissolver. Juntar ao creme de ovos e mistrurar bem. Verter na forma. Levar a forno pré-aquecido a 200º cerca de 30 minutos.
Deixar arrefecer completamente e polvilhar com açúcar em pó (opcional).
Uma sobremesa rápida, simples, fresquinha e muito saborosa.
tamboril em cubos (usei dois rabos de tamboril e cortei)
1 chávena de miolo de camarão
1 limão
sal
salsa
noodles
Na wok aquecer um fio de azeite com um dedo de gengibre fresco picado, a malagueta picada, os dentes de alho esmagados (usei o esmagador), os talos de salsa picados. Juntar o tamboril e o miolo de camarão, previamente temperados com sal e sumo de limão, e deixar saltear. Quando o peixe ficar branco opaco, juntar o líquido da marinada, os bróculos em raminhos (eu coloquei ainda crus, mas podem ser escaldados antes) e envolver tudo. Quando os bróculos estiverem tenros, mas não muito ("al dente") polvilhar com salsa picada e servir com noodles.
Eu servi os noodles à parte, mas podem ser misturados na wok com o peixe e os bróculos.
Temperar o salmão com os dentes de alho esmagadosn (usei o esmagador de alhos), umas pedras de sal e um fio de azeite. Grelhar o salmão.
Entretanto, cortar a casca das laranjas em tirinhas finas e colocá-las numa caçarola juntamente com o sumo, um fio de azeite e uma colher de sobremesa de Vaqueiro. Levar a lume brando até a casca das laranjas estar cozida, mexendo de vez em quando. Retirar a casca, temperar com pimenta e verter o molho por cima dos lombos de salmão já grelhados e colocados num prato de servir. Polvilhar com alecrim.
Temperar a carne com o gindungo, a mostarda, o alho moído e sumo de meio limão. Deixar marinar entre 15 a 20 minutos. Levar a wok ao lume com um fio de azeite e aquecer. Juntar a carne escorrida da marinada e saltear.
À parte misturar o sumo da outra metade do limão, o açúcar amarelo, o molho de ostras e o molho de soja ao liquído da marinada. Quando a carne estiver dourada, juntar este molho à carne e envolver bem.
Quando a carne estiver tenra, adicionar uma cebola grande cortada em cubos, o alho francês às rodelas, os rebentos de bambú e os talos da salsa picadinhos. Envolver os legumes na carne e deixar acabar de cozinhar.
No fim polvilhar com salsa picada e servir.
Mais uma sugestão de bifinhos de porco salteados na wok com vegetais. Um prato de inspiração oriental, que eu tanto aprecio.
Ando numa semana em que só posso comer peixe. Nada de carne durante uma semana. Isto para "remediar" deslizes pascais no plano alimentar (e achava eu que nem me tinha portado assim tão mal).
O desafio é engraçado, pois adoro peixe. Mas almoço e jantar durante 7 dias é puxado e haja imaginação... caso contrário é peixe cozido e grelhado durante sete dias.
Fui ao meu dossier onde guardo as receitas que esperam ver a luz da cozinha e fui à secção de receitas de peixe. E hajam receitas a finalmente saírem da pasta para serem feitas. Mas eu e as receitas é uma relação muito fugaz e ligeira. Muitas vezes da receita que guardei àquela que efectivamente faço existe apenas uma subtil nuance. Muitas vezes tiro a ideia e faço algo diferente... Sou uma infiel às receitas.
Esta que saiu agora à cena foi uma dessas situações. Não sei como é a receita que me inspirou, mas a que fiz é excelente!
Comecei por tratar dos ovos. Numa tigela bati dois ovos inteiros e duas claras, guardando as duas gemas para mais tarde. Numa frigideira aqueci um fio de azeite e mexi os ovos. Reservei.
Na wok (ou numa frigideira larga, mas desde que tenho a wok uso-a sempre para fazer os salteados) aquecer um pouco de azeite com os 4 dentes de alho esmagados. Juntar os espinafres e deixar saltear. Quando reduzirem, juntar o atum escorrido e os ovos mexidos. Temperar com um pouco de pimenta moída na altura e envolver o preparado.
Num tabuleiro de ir ao forno (eu usei um prato grande de forno que tenho para pizza) estender a massa folhada, deixando o papel vegetal por baixo, e picar com um garfo. Verter o preparado de atum e espinafres e com a ajuda de um garfo aglomerar o preparado ao centro no sentido longitudinal. Fechar a massa folhada. Bater as duas gemas reservadas anteriormente e pincelar a massa folhada. Levar ao forno pré-aquecido a 200º até a massa ficar dourada, ou mais tostadinha, conforme o gosto.
Ficou uma delícia! Não sobrou nadinha para contar história...
Numa panela aquecer um pouco de azeite com a cebola cortada em cubos. Quando a cebola começar a estalar, juntar a courgette em cubos e o alho francês em rodelas. Deixar murchar. Juntar água quente e deixar cozer em lume médio. Passar com a varinha, temperar de sal e adicinar água, se necessário.
E assim saiu mais uma sopa leve e rápida para entrada.
E depois de ter ficado com a ponta dos dedos a doer por descascar uma saca de favas, descubro que a coisa era passar o gume de uma faca pela vagem e abrir. Ora bolas... só me lembrei de googlar "descascar favas" no fim da tarefa.
Adiante, aproveitei as favas fresquinhas para fazer o típico prato português, pois claro, que o que é nacional é bom e no que toca a gastronomia, então não há melhor (apesar de ser fã da comida italiana e oriental, nada suplanta a nossa).
Ingredientes:
favas (tirei-lhes a casca)
2 chouriços moira
1/2 cebola picada
2 dentes de alho picados
1 malagueta
1 fio de azeite
pimentão doce
1 copo de vinho branco
4 ovos
salsa picada
Refogar a cebola, o alho e a malagueta num fio de azeite. Juntar o chouriço cortado às rodelas e deixar saltear. Plvilhar com um pouco de pimentão doce e mexer. Juntar as favas, envolver delicadamente. Regar com o vinho branco. Por cima abrir os ovos, tapar o tacho e deixar cozer em lume brando cerca de 20 minutos, abanando de vez em quando, sem destapar. Por fim, polvilhar com salsa picada.
Não há muito a dizer. É um clássico, e isso diz tudo. Talvez prefira chouriço de carne a este moira, porque achei-o um pouco mais pesado.
Há poucos dias vi esta receita de bacalhau no blog As Minhas Receitas. Tomei logo nota para fazer, já que me pareceu simples e saboroso... e versátil. Quando vi a receita e à medida que a ia rabiscando numa folha de papel, fui mentalmente fazendo as minhas alterações. Para começar, excluir a batata frita. Isto para quem anda a seguir um plano alimentar onde os fritos não têm lugar, começou logo por aí. Poderia ser batata cozida. Uma hipótese. Torna logo o prato menos calórico. No entanto, e dado que estou numa semana de "apertadas" regras alimentares, a adaptação da receita teve de ir um pouco mais longe. Ficar só pelos legumes, bacalhau e molho bechámel (também esse alterado para uma versão mais light). Ainda assim, e neste momento exacto do plano alimentar, tenho de simplificar as refeições ao máximo, o que implica não misturar legumes. Parece estranho, mas faz todo o sentido, principalmente quando a receita em questão leva cenoura, que é um dos 4 legumes mais calóricos que existem.
Deixando a conversa, vamos lá partir para a minha adaptação...
Ingredientes:
500 gr de migas de bacalhau
1/2 cebola
2 dentes de alho
2 alhos francês
azeite
pimenta
sal (se necessário)
salsa picada
Para o bechámel:
3 colheres de sopa de maizena
2 colheres de sopa de azeite
2,5dl de leite magro
2,5 dl de água de cozer o bacalhau
Dar uma fervura nas migas de bacalhau.
Entretanto, levar ao lume um tacho com um fio de azeite, a cebola e os alhos picados e deixar refogar um pouco. Juntar o alho francês e deixar estufar em lume brando cerca de 10 minutos. Juntar as migas de bacalhau previamente escorridas, envolver e deixar estufar mais 5 minutos.
Enquanto isso, prepara-se o bechámel. Num tachinho colocar a farinha maizena e o azeite. Levar ao lume. Quando a farinha tiver absorvido o azeite, juntar o leite e a água de cozer o bacalhau. Deixar engrossar em lume brando, mexendo sempre com um batedor de varas para não deixar criar grumos. Temperar no fim com pimenta e noz moscada.
Juntar metade, ou 3/4 do molho ao preparado do bacalhau e envolver. Colocar esta mistura num tabuleiro de ir ao forno. Cobrir com o restante bechámel e levar ao forno a gratinar.
Nota: para tornar o bechámel mais light, em vez de o fazer com 5 dl de leite, dividi e fiz com 2,5dl de leite e 2,5 dl de água de cozer o bacalhau. Ainda assim, e para quem não gostar de leite na comida ou for intolerante à lactose, pode fazer o bechámel apenas com a água de cozer o bacalhau, pois obtém um resultado muito similar ao original. Eu já experimentei quando fiz um bacalhau gratinado com bechámel para a sogrinha que não gosta de leite e ficou muito bom. Fica a dica!
Quanto ao bacalhau, estava bem cremoso, bem saboroso, e bem leve. Imagino que a versão original seja muito boa. Mas para já não a experimento. E vou bem servida com uma versão mais simples e bem mais light.
Estou completamente rendida aos risottos. A infinidade de combinações e o seu sabor suave e cremoso são características que muito me atraem. Ideias de novas combinações não me faltam, mas é para ir experimentando com calma, tal como se saboreia um risotto.
Ingredientes:
1 chávena de risotto
4 filetes de peixe gato riscado (ou qualquer outro peixe branco, como pescada)
1 cebola
2 dentes de alho
1 lata de tomate
1/2 pimento verde e 1/2 pimento vermelho
folhas de espinafres (se forem grandes, cortar em juliana grosseira)
caldo de cozer o peixe (água temperada com sal, salsa, os talos dos espinafres e outras ervas aromáticas que se lembrem ou tenham)
azeite, sal, malagueta (ou pimenta)
Começar por cozer os filetes de peixe. Num tacho colocar água e temperar com sal, salsa, aproveitar os talos dos espinafres. Quando o peixe estiver cozido, retirar, deixar arrefecer e coar o caldo, reservando a água mantendo-a quente.
Num tacho largo, para poder mexer à vontade, refogar ligeiramente a cebola picada, os dentes de alho picados, a malagueta e um fio de azeite. Juntar o tomate e os pimentos cortados em cubinhos. Acrescentar o arroz e deixar fritar um pouco. Regar com o caldo à medida que for secando, mexendo sempre o arroz. Entretanto juntar as folhas de espinafre e o peixe em lascas. Envolver e continuar a juntar caldo aos poucos, mexendo sempre. Rectificar temperos.
Quando o arroz estiver cozido pode-se juntar uma colher de sopa de manteiga e mexer até derreter. No fim polvilhar com queijo ralado. Estes dois gestos são característicos do risotto, mas confesso que não os faço sempre. Há risottos que sim, adiciono manteiga e polvilho com queijo, outros só manteiga. Neste nem acrescentei nem manteiga nem queijo, e não foi por isso que ficou menos cremoso ou saboroso. Vai do gosto de cada um. Eu, por norma, prefiro as coisas mais simples.
Esta tarte saiu num momento de descompressão. Há quem faça inúmeras coisas para relaxar, ou não faça nada, a mim por vezes dá-me para me enfiar na cozinha. Esta tarte é tão simples, tão simples, mas tão simples de fazer... que foi como se não tivesse feito nada.
Ingredientes:
0,5L de leite (uso magro)
100 gr de frutose (ou 200 gr de açúcar)
65 gr de farinha de trigo
6 ovos
sumo de 2 laranjas pequenas (ou limão, se preferir)
canela em pó
Ligar o forno a 200º e colocar a tarteira lá dentro para aquecer.
Colocar todos os ingredientes no copo do liquidificador (quem não tem pode usar a varinha mágica ou a batedeira) e misturar.
Retirar a tarteira do forno, untar com manteiga (ou margarina, ou óleo) e verter o preparado. Levar ao forno até a tarte estar sólida (a receita por onde me orientei dizia que a cozedura demorava 40 minutos, no meu caso demorou um pouco mais. Mas é fácil de perceber porque a tarte está cozida quando fica toalmente sólida na tarteira, e basta abanar a tarteira para perceber isso).
A tarte fica com uma crosta queimada (que não é mesmo queimado) por cima, cremosa no meio, e na base fica mais durinha. É deliciosa fresquinha.