J* anda viciado no 24 Kitchen. Vai daí, viu uma receita que lhe despertou a atenção e os sentidos para chef. Ora pois que hoje foi ele que tomou conta da cozinha e dos tachos. Eu não vi a confecção. Deixei o chef principiante à vontade, dono e senhor do fogão, dos tachos. Só rezava para que a barafunda para eu arrumar e limpar não fosse catastrófica, como costuma ser.
Ora pois que o jantarinho estava uma delícia. E a cozinha inteira.
Receita que ele fez aqui. Sei que trocou a couve romanesca por bróculos. De resto, não vi, não sei. Mas estava bom. E ele deve ter seguido a receita à letra. Se ele conseguiu, qualquer um consegue. Ah ah ah ah
No domingo trouxe de casa da mãe um pato. Há que séculos que não comia pato. Não é carne que aprecie e deseje com frequência, mas de vez em quando sabe bem variar. Decidi fazer arroz de pato. Andei a ver receitas, tirar umas ideias, mas andava tudo à volta do mesmo, com uma ou outra alteração. Decidi simplificar. Minimizar ingredientes e calorias. Então o meu arroz de pato saiu bem ligeiro.
Ingredientes:
1 pato
2 chávenas de arroz (uso vaporizado)
1 cebola
1 malagueta pirípiri
azeite
2 cenouras às rodelas
1 chávena de ervilhas
sal
Cozer o pato, de preferência sem a pele, ou com pouca pele, para não ficar um caldo muito gordo, em água temperada com sal. Depois de cozido, deixar arrefecer, retirar ossos e peles, desfiar e reservar. Reservar o caldo também.
Na púcara de barro, refogar a cebola, os dentes de alho e a malagueta, tudo picado, num pouco de azeite. Juntar a cenoura cortada às rodelas. Depois o arroz. Deixar fritar um pouco. Regar com o caldo de cozer o pato e deixar cozer. A meio da cozedura, acrescentar o pato desfiado e as ervilhas. Deixar acabar de cozer, juntando mais caldo se necessário, deixando malandrinho a gosto.
E primeiro foi assim que servi. No dia seguinte, espalhei arroz num pirex, coloquei chouriço às rodelas por cima e levei a aquecer no forno.