Normalmente os filetes servem para eu fazer rapidamente um arroz de peixe, uma massada, às vezes uma sopa de peixe, uma salada. Desta vez fiz diferente. E deixei os filetes serem estrela principal do prato.
Ingredientes:
6 filetes de pescada
250 gr de miolo de ameijôa
5 dentes de alho
200 ml de vinho branco
sumo de um limão
salsa picada a gosto (ou coentros)
sal e pimenta q.b.
Preparação:
Deixar os filetes descongelarem.
Numa frigideira, ou tacho largo, aquecer um pouco de azeite juntamente com os dentes de alho bem picados. Juntar os filetes e o miolo de ameijôa, tapar e deixar cozinhar em lume brando cerca de 10 minutos.
Temperar com sal, pimenta, adicionar a salsa picada e regar com o vinho branco. Voltar a tapar de deixar cozinhar em lume brando mais 8 ou 10 minutos.
Por fim, regar com o sumo de limão e servir com fatias de pão rústico, saloio, tipo alentejano (ai suspiro profundo pelo pão alentejano).
Para um almoço de domingo lembrei-me de entrecosto que tinha na arca. Coloquei a descongelar, andei a pensar que temperos usar, porque queria sair do comum massa de pimentão, vinho branco, alho, cebola, azeite, louro, pimenta, blá blá blá. Assim, fiz uma consulta rápida no bloco de receitas que tenho guardadas mas como não tinha nada específico para entrecosto, parti para uma pesquisa no Google.
Fui vendo várias receitas, lista de ingredientes, os temperos, até que cheguei a esta receita da Laranjinha e achei que não podia ser mais perfeita.
Na hora de temperar o entrecosto, acabei por juntar mais uns pózinhos disto e daquilo. O resultado? Uma delícia!!
Ingredientes:
Entrecosto cortado em tiras
sal
chíli moído (ou flocos de piripíri)
pimentão doce
raspas de limão
piripíri líquido
fio de azeite
Preparação:
Num tabuleiro baixo distribuir as tiras de entrecosto.
Temperar com umas pedras de sal, um pouco de pimentão doce, chíli moído, um pouco de raspa de limão (não é o limão inteiro), umas gotas de piripíri líquido e um fio de azeite.
Levar a forno quente e deixar assar, tendo o cuidado de ir virando as tiras para que fiquem douradas de ambos os lados.
É assumido que adoro salmão. E adoro certas combinações de salmão, como salmão com abóbora. Se levar sumo de laranja e mel, então a combinação é soberba.
Este assado já saiu à luz do prato há algum tempo. É uma receita que tem estado esquecida nos rascunhos, mas antes tarde que nunca, para sair num post.
Deixo a sugestão de um prato de salmão que adorei e pretendo repetir.
Regar com azeite o fundo de um tabuleiro de ir ao forno. Aromatizar com alecrim.
Dispor as postas de salmão no tabuleiro e, em volta do salmão, a abóbora cortada em cubos.
Temperar com flor de sal.
À parte misturar os dentes de alho picados, o sumo de laranja, o mel, o vinagre balsâmico, o molho de soja, temperar com uns pós da mistura de especiarias moinho oriental e uns pós de gengibre. Misturar bem os ingredientes.
Regar o salmão e a abóbora com o preparado anterior, polvilhar com um pouco de alecrim e regar com um fio de azeite.
Levar ao forno até estar assado, cerca de 30 minutos.
Servir com legumes cozidos, por exemplo brócolos, ou uma salada verde, mistura de alface com folhas de espinafre combina muito bem com este assado.
Adoro sopa de peixe. Volta e meia lá sai uma sopa, provavelmente nunca igual às anteriores.
Recentemente aproveitei uma promoção de salmão inteiro e trouxe a cabeça, pensando logo que a ia usar para uma sopa de peixe. E assim foi.
Ingredientes:
1 cabeça de salmão
1 red fish médio
1 ramo de salsa
1 folha de louro
2 courgettes pequenas
3 cenouras
2 tomates
1 alho francês (parte branca)
1 cebola
2 dentes de alho
sal
azeite
1L água
Preparação:
Cozer a cabeça de salmão e o red fish em água temperada com sal, uma folha de louro e umas hastes de salsa.
Quando o peixe estiver cozido, coar o caldo, reservá-lo para a sopa, e deixar arrefecer o peixe, para depois lhe tirar peles e espinhas e lascar.
O resto da sopa fiz na Yämmi. No copo colocar os legumes (courgette, cenouras, alho francês, tomate, cebola, dentes de alho e a salsa que foi a cozer com o peixe) partidos em pedaços. Temperar com um fio de azeite, juntar cerca de 1L do caldo de cozer o peixe. Programar 25 minutos, temperatura 100º, velocidade 1.
Terminado o tempo, triturar os ingredientes: programar 1 minuto e 30 segundos, começar na velocidade 3 e ir progressivamente aumentando até à 7.
Triturados os legumes, juntar o peixe lascado, uma boa porção de salsa picada, adicionar um pouco mais de caldo, se assim desejarem para um sopa mais ou menos cremosa, e programar 5 minutos, temperatura 100º, velocidade 1.
Servir assim simples, ou com fatias de pão saloio.
Há cerca de um ano atrás ouvi falar do espiralizador de legumes, e fiquei logo tentada em encontrar um para me render aos legumes em forma de esparguete. Das pesquisas que fiz, encontrei uns com ar muito profissional, assim com vários discos, suporte, manivela, uma coisa à maneira. Caros. Depois, com preço bem mais em conta, encontrei um utensílio que servia para o efeito. Lá fui ao Ebay e por ceca de 4€ encomendei um igual a este:
Entretanto, confesso, entre a encomenda, o utensílio chegar (cerca de um mês), o entusiasmo de espiralizar legumes como se não houvesse amanhã esmoreceu e o utensílio foi guardado na gaveta.
Até que me lembrei dele e vá de espiralizar courgette e cenouras para um esparguete vegetal.
Pois que aquilo até faz fios dos legumes, faz, mas não tem jeito nenhum, nada prático, chega a um ponto que ficamos com um parte da courgette e da cenoura nas mãos, não dá para girar mais, sem falar nas tangentes que os meus dedos passaram nos dentinhos e por um triz não eram também espiralizados.
As pontas da courgette e das cenouras que me sobraram foram congeladas para uma futura sopa, lá salteei o resultado conseguido e sim, ficou muito bom, mas se eu quiser espiralizar batata doce, abóbora e outros legumes, o utensílio que comprei está fora de questão. E mesmo as courgettes e as cenouras é com algum esforço e risco dos dedos.
Assim, lá me fui outra vez ao Ebay procurar o outro espiralizador. E eis que por 20€ está encomendada esta beldade.
No fim de semana inclui leite de coco e uma manga na lista de compras para pôr a receita em prática. E que belo caril saiu. Adorei o sabor que a manga juntamente com o leite de coco deram ao caril.
Ingredientes:
4 peitos de frango cortados em cubos
2 colheres de café de caril em pó
1 cebola picada
1 malagueta
2 colheres de café de pimentão doce
200 ml de vinho branco
2 dentes de alho
sal
azeite
200 ml de leite de coco
1 manga madura
Preparação:
Temperar os cubos de peito de frango com sal, a malagueta picada, o pimentão doce e regar com o vinho branco. Deixar a marinar de um dia para o outro no frigorífico.
Refogar a cebola e os dentes de alho picados num fio de azeite.
Quando a cebola estiver dourada, juntar os cubos de carne, escorridos da marinada. Deixar fritar um pouco a carne, até estar translúcida. Juntar o líquido da marinada e deixar cozinhar em lume brando cerca de 30 minutos.
Terminado o tempo, juntar o caril, a manga cortada em cubinhos e o leite de coco. Envolver bem e deixar cozinhar mais 10 minutos.
Acompanhei com arroz basmati e uma salada de alface.
Aproveitei promoções para comprar tentáculos de pota. Gosto muito de os assar no forno, ou saltear em alho e azeite. Num dia desta semana, deixei uma embalagem a descongelar com ideia de os assar. Mas saí tarde, exausta, e mudei os planos. Saiu uma salada. Bem boa.
Ingredientes:
tentáculos de pota
1 cebola
1 folha de louro
feijão frade
1 cebola nova
1 molho de salsa
azeite a gosto
Preparação:
Cozer os tentáculos de pota em água juntamente com uma cebola inteira e uma folha de louro.
Quando cozidos, passar por água para tirar a pele arroxeada e cortá-los em pedacinhos.
Como tinha o feijão frade cozido mas congelado, aqueci-o em banho maria.
Numa saladeira misturar os pedacinhos dos tentáculos de pota, o feijão frade, a cebola nova picada e a salsa picada. Temperar com azeite, um pouco de sal se acharem necessário, e umas gotas de vinagre.
Ainda sobrou para o dia seguinte, sem ser preciso aquecer. Uma sugestão boa para marmitas.
Sou apreciadora de frango. É das carnes que mais consumo, e por isso, não me canso de ver novas formas de o temperar e cozinhar.
Recentemente cruzei-me com esta receita e achei-a simplesmente perfeita para um daqueles assados de domingo, em que se colocam ingredientes simples num tabuleiro, leva-se ao forno e a magia acontece.
Para acompanhar este frango, fiz um delicioso arroz de laranja. E claro, a salada verde não podia faltar.
Ingredientes:
3 pernas (com costas) de frango (cortadas ao meio)
1 laranja
1 limão
sal
1 fio de azeite
Preparação:
Dispor os bocados de frango, com a pele virada para baixo, num tabuleiro de ir ao forno. Temperar com sal, raspa de laranja e de limão. Cortar a laranja e o limão às rodelas e distribuir por cima da carne. Regar com um fio de azeite.
Levar ao forno pré-aquecido a 180º, aproximadamente 45 a 60 minutos. A meio do tempo, virar os bocados do frango, deixando a pele para cima, para ao acabar de assar, poder tostar e ficar dourado.
Para o arroz de laranja:
1 cebola picada
1 laranja (raspa e sumo)
1 chávena de arroz vaporizado(cerca de 200gr)
azeite
sal
Preparação:
Refogar a cebola picada com a raspa de laranja num fio de azeite. Quando a cebola estiver translúcida e a começar a estalar, juntar o arroz e deixar fritar um pouco.
Refrescar com o sumo de laranja, deixando cozinhar entre 3 a 4 minutos.
Adicionar a água, temperar de sal, e deixar cozer, mexendo ocasionalmente.
Uma conjugação perfeita, este frango assado com citrinos e o arroz de laranja.
Adoro risotto. Adoro. Não perco oportunidade de experimentar novas combinações. Mas é certo que faço uma grande batota no risotto. Cá em casa não somos fãs de queijo, pelo que é muito raro terminar o risotto com queijo. Não lhe sinto a falta. Aliás, das poucas vezes que pus o queijo, fiquei sempre com aquela sensação que sem queijo estaria melhor. Para mim.
Há dias cruzei-me com esta receita de risotto de legumes. Guardei-a de imediato. Ainda mais porque a receita está escrita para robots de cozinha, e eu já fiz risotto na Yämmi e gostei bastante do resultado final. Acontece que acabei por pôr em prática a receita de forma tradicional, no tacho mesmo. Com algumas alterações à receita original, mas que creio não ter ficado a perder. O resultado foi um maravilhoso risotto, para um daqueles jantares que vou procurando fazer numa onda mais vegetariana.
Deixo aqui a minha versão.
Ingredientes:
1 alho francês cortado em juliana
2 dentes de alho picados
azeite q.b.
sal q.b.
300 gr de cogumelos frescos laminados
1 L de água
2 chávenas de arroz para risotto
2 cenouras raladas
1 courgette pequena fatiada
1 lata pequena de milho doce
1 colher de sopa de manteiga (usei Vaqueiro líquida)
Preparação:
Num tacho colocar os dentes de alho picados e um fio de azeite. Levar a aquecer. Quando o alho começar a estalar, juntar o alho francês cortado em juliana. Deixar cozinhar cerca de 5 minutos, até amolecer.
Adicionar os cogumelos laminados, envolver e deixar cozinhar mais 5 minutos.
Entretanto, ferver 1L de água.
Juntar aos legumes o arroz e deixar fritar um pouco. Regar com uma chávena de água quente. Se preferirem podem usar caldo de legumes ou de galinha. Temperar com sal.
Cozinhar o arroz, mexendo regularmente e juntando água quente, sem nunca o deixar secar, cerca de 10 minutos.
Juntar as cenouras raladas, a courgette fatiada (usei o meu raspador multiusos para a cortar às rodelas fininhas)e o milho doce. Envolver bem no risotto.
Deixar acabar de cozinhar o risotto, regando com a água quente e mexendo delicadamente, com frequência.
Quando estiver cozinhado e cremoso, juntar a manteiga e mexer bem para incorporar bem no risotto.
Está pronto a servir. Caso sejam apreciadores de queijo, polvilhar o risotto com queijo.
Fica a sugestão: imagino que neste risotto combine bem fiambre aos cubos, bacon ou salsichas. Será uma versão futura desta receita.