Uma das falhas no livro de receitas base da Yämmi é na receita de arroz branco não ter, à semelhança da Bimby, uma tabela com o tempo de cozedura dos diferentes tipos de arroz.
Problema contornado quando se vai, descaradamente, copiar a receita de arroz branco da Bimby, tendo lá a dita tabela com os vários tipos de arroz. Posto isto, fiz um simples arroz basmati na Yämmi usando a receita da Bimby, livro da nova Bimby, que a minha companheira Ângela me emprestou e do qual eu tirei algumas cópias. Oh sacrilégio.
Ingredientes:
1L de água
300 gr de arroz basmati (a quantidade de arroz pode ir de 50 gr a 300gr, na Bimby pode ser até 350 gr)
sal a gosto
um fio de azeite
Preparação:
Colocar a água no copo, temperar com sal e azeite. Colocar o arroz no cesto, introduzir no copo e programar 15 minutos, velocidade 2 (na Bimby é velocidade 4, mas a Yämmi só cozinha até à velocidade 3), temperatura 100º.
E quando apitar, o arroz está prontinho. Maravilhoso.
E eu até tinha foto do arroz, mas enganei-me e apaguei-a da máquina.
Colocar no copo o azeite, a cebola, os dentes de alho, o tomate e o pimento e programar 10 segundos na velocidade 5. Acrescentearo arroz, a água, o louro e o sal. Programar 25 minutos a 100ºC na velocidade 1. Foi um belo acompanhamento para uns douradinhos no forno, acompanhados com uma salada de alface e tomate. Gosto deste almoços de sábado, simples, práticos, sem complicações.
Saltear o chouriço cortado em meias luas. Juntar a cebola e os dentes de alho picados e deixar dourar. Acrescentar o tomate e o pimento, cortados em cubos, e deixar cozinhar três a quatro minutos. Acrescentar bacalhau e deixar ferver. Juntar o arroz e ir juntando aos poucos a água quente. Temperar com sal, pimenta. A meio da cozedura acrescentar os brócolos congelados.
No frigorífico estavam umas sobras deste frango (que é uma maravilha). Como das ideias de aproveitar sobras é quando saem, muitas vezes, jantares bem saborosos, comecei a magicar a melhor forma de aproveitar o frango.
Comecei por aquecê-lo com o molho. Tirei os pedaços de frango do molho, retirei ossos e peles e desfiei. O molho, passei-o num coador de rede.
Ingredientes:
frango estufado desfiado (e respectivo molho)
1 chávena de arroz
8 cogumelos frescos laminados
2 dentes de alho picados
1 cebola picada
azeite
sal
salsa picada
Aquecer um fio de azeite e saltear os cogumelos cerca de dois minutos. Juntar a cebola e os dentes de alho picados e envolver. Misturar o arroz e deixar fritar um pouco; acrescentar o frango desfiado, regar com o molho do estufado e envolver bem. Assim que começar a ferver, juntar água e deixar cozer o arroz. Quando estiver praticamente cozido, retificar temperos, polvilhar com salsa picada. Servir ainda malandrinho.
Nunca apreciei arroz doce. Provavelmente porque nunca comi nenhum que dissesse: hum, maravilhoso. As minhas avós eram mais de aletria. A minha mãe fazia um arroz doce que ficava sempre duro, sem graça nenhuma.
E um dia bateu-me assim uma vontade terrível de comer arroz doce. Mas do tal cremoso, com fama de pequena maravilha gastronómica. Googlei receitas de arroz doce e comecei a ficar baralhada. Eu queria arroz doce, simples, tradicional, e o que via eram versões com leite condensado, com pudim, com farinha custard, com claras em castelo para ficar merengado, com aroma a baunilha... e arroz doce, daquele do tempo da avó, não há?! E eis que me deparo com esta receita, acompanhada de uma deliciosa reflexão sobre as modernices que alteram as nossas receitas tradicionais, herdadas das cozinhas das avós. Na mouche!! Estava decidida a receita que iria ser o meu primeiro arroz doce.
Picar a cebola e os dentes de alho. Refogar ligeiramente num fio de azeite. Juntar o bacalhau lascado e deixar dourar. Adicionar os pimentos cortados em cubos e o tomate cortado em pedaços, juntamente com a calda que vem na lata. Envolver e deixar cozinhar cerca de 10 minutos. Juntar o arroz, envolver e deixar os sabores misturarem-se. Regar com água quente (o dobro da quantidade medida do arroz), temperar com sal e pimenta e deixar cozinhar em lume brando, com a púcara tapada, mexendo de vez em quando para não colar no fundo.
Quando o arroz estiver tenrinho, polvilhar generosamente com salsa picada, envolver bem no arroz. Servir malandrinho, acompanhado de uma salada.
Tem dias em que não se tem a mínima ideia do que cozinhar para o jantar. E então passa em revista as publicações dos blogues de culinária que segue e faz-se luz. Tem dias.
Ultimamente acho que a maioria dos blogues de culinária que sigo estão cada vez mais voltados para uma cozinha elaborada, complicada, com ingredientes que lhes chegam a casa por cabaz e que o comum dos mortais ainda não tem acesso; as fotos artísticas, de suster a respiração, tanto abrem o apetite, como tiram a coragem a uma leiga que só pretende uma sugestão simples, rápida e saborosa para jantar ao fim de um dia de trabalho.
Adiante. Esta receita da minha querida Belita (saudades) foi uma lufada de ar fresco num desses dias em que suspirava por um milagre para o jantar. Alterei um bocadinho, mas pouco. A minha versão:
Ingredientes:
1 alho francês
1 cebola picada
azeite q.b.
1/2 pimento vermelho em cubos
1 cubo de caldo de galinha
1 alheira de caça
1 chávena de arroz (uso vaporizado)
1 mão-cheia de brócolos congelados
2 colheres de sopa de ketchup
Água a ferver
Sal q.b
Preparar o caldo de galinha: ferver água com o cubo de caldo.
Alourar a cebola num fio de azeite.
Juntar o alho francês e deixar alourar. Juntar o pimento, a alheira sem pele e partida em pedaços, envolver tudo. Juntar o arroz, o ketchup, envolver tudo e deixar fritar um pouco. Regar com o caldo de galinha (o triplo da quantidade de arroz). Quando ferver, juntar os brócolos, retificar temperos, sal se necessário, e deixar cozinhar, mexendo regularmente para não colar. Se necessário juntar mais caldo de galinha, uma vez que a ideia é o arroz ficar cozido mas ainda com caldo.
Simples, rápido, muito saboroso e muito reconfortante para este inverno frio e chuvoso que estamos a ter.
Refogar ligeiramente num fio de azeite a cebola picada, os dentes de alho picados e a malagueta, também picada. Juntar os cubos de peito de frango e deixar alourar. Juntar os cogumelos, o arroz, temperar com salsa picada, sal, regar com o vinho tinto e deixar cozinhar em lume brando até o vinho evaporar. Regar com caldo de galinha (o dobro da quantidade de arroz) e deixar o arroz cozer. Quando estiver praticamente cozido, aromatizar com o vinagre balsâmico. Servir de imediato, ainda malandrinho.
Temperar as tirinhas de carne com os dentes de alho, a massa de pimentão, piripíri moído e o vinho branco. Deixar marinar entre 15 a 20 minutos.
Aquecer um tacho com um fio de azeite. Escorrer a carne, reservando a marinada, e salteá-la no azeite quente. Quando estiver douradinha, juntar a cebola picada, envolver, e regar com o líquido da marinada. Temperar com um pouco de sal. Deixar cozinhar em lume brando cerca de 20 minutos.
Quando a carne estiver tenra, mas não totalmente cozinhada, juntar o arroz, regar com o caldo de carne previamente preparado (ferver a água com o cubo de caldo concentrado) e deixar cozer o arroz, mexendo de vez em quando. Quando o arroz estiver cozido, mas ainda malandrinho, servir de imediato, acompanhado de uma salada ou legumes cozidos.
Belo exemplo de comida de conforto para uma noite fria: tacho a fumegar em cima da mesa, prato a fumegar, e nós a comer com a boca entreaberta e, claro, a fumegar. E sabe tão bem!
Refogar a cebola e os dentes de alho num fio de azeite. Quando a cebola estiver douradinha, juntar o arroz e deixar fritar um pouco. Juntar o feijão verde, os cogumelos e o ketchup e envolver. Juntar água já quente e deixar cozinhar. Quando o arroz estiver quase cozido, juntar o atum escorrido, envolver bem. Por cima abrir dois ovos. Tapar o tacho e deixar acabar de cozer o arroz.
Ótima sugestão para almoço num sábado cinzento e chuvoso.