Cobrir o fundo da púcara com a cebola, os dentes de alho e a malagueta picados. Regar com um fio de azeite e levar a alourar. Juntar a folha de louro e temperar com pimentão doce. Envolver para que os sabores se misturem. Juntar o pimento cortado em tiras, uns pés de salsa. Por cima dispor os pedaços de galo. Temperar com sal, regar com a cerveja e deixar estufar em lume brando, com a púcara tapada. Convém ir abanando a púcara de vez em quando para não deixar colar ao fundo.
Dependendo da carne, pode demorar entre 1h a 1h30. Mas vale a pena.
Um prato que faz lembrar os estufados da avó, que ela deixava na panela em lume brando enquanto ia para o quintal e para a capoeira, tratar dos animais e das lides de uma casa de aldeia.
Os domingos de frio tornam-nos mais caseiros. Dá vontade de ligar o forno, preparar um bom assado para o almoço tardio e vagaroso...
Ingredientes:
1 galinha inteira
250ml de caldo de galinha
azeite
1 colher de sopa de alecrim
piri-piri em pó a gosto
4 a 5 dentes de alho esmagados
1 colher de sopa de viho tinto (usei Porta da Ravessa)
Num tabuleiro de ir ao forno colocar um pouco de azeite, o alecrim, os alhos esmagados e o piri-piri. Passar a galinha no tempero, de forma a ficar barrada (se necessário, usar as mãos para ajudar a espalhar o tempero... comigo teve de ser).
Colocar no fundo do tabuleiro uma ou duas colheres de sopa de caldo de galinha, pincelar a galinha com um pouco de caldo. Levar a forno quente a 200º a galinha a assar, virando de vez em quando e pincelando com o caldo de galinha.
Quando a galinha estiver assada, retirar para um prato de servir, verter o molho do tabuleiro para uma caçarola, misturar o vinho tinto e levar ao lume a reduzir. Trinchar a galinha e regar os pedaços de carne com a redução do molho.
Servi com arroz simples (aproveitei o caldo de galinha que sobrou para o arroz) e salada de alface.